Em meio à reformulação em seu departamento de futebol, o Vasco traça um plano ambicioso e, ao mesmo tempo, delicado: trazer Rodrigo Caetano, atual diretor de seleções masculinas da CBF, para assumir o cargo de diretor de futebol. A investida depende de um fator externo — a possível queda de Ednaldo Rodrigues do comando da confederação.
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Pedrinho mantém sonho antigo de contar com Rodrigo Caetano
Desde que assumiu a presidência do clube associativo, Pedrinho tem Rodrigo Caetano como nome ideal para reorganizar o futebol cruzmaltino. O dirigente chegou a indicar sua contratação à época da gestão da 777 Partners, mas a empresa estadunidense optou por Alexandre Mattos, demitido 100 dias após sua chegada. Agora, com mais autonomia e diante da saída de Marcelo Sant’ana, o presidente vascaíno vê uma oportunidade de retomar esse desejo — mesmo sabendo das dificuldades.
O obstáculo central é a atual posição de Caetano na CBF. Em condições normais, o dirigente não cogita deixar o cargo antes da Copa do Mundo de 2026. Contudo, com instabilidades jurídicas abalando a estrutura da entidade, o Vasco monitora de perto os desdobramentos e torce por uma reviravolta que possa liberar o profissional para negociar.
Vasco aposta em relação próxima e cenário incerto na CBF
Além da admiração de Pedrinho, o Gigante da Colina aposta na boa relação de Rodrigo Caetano com o clube carioca e no fato de ele desejar seguir no Rio de Janeiro, onde está radicado com a família. A audiência desta segunda-feira (12), que envolve a investigação da assinatura do Coronel Nunes em um acordo recente da CBF, pode ser decisiva para abrir uma brecha política na entidade e, eventualmente, mudar o rumo da diretoria de seleções.
O Cruzmaltino sabe que a operação depende mais da CBF do que do próprio clube, mas permanece atento. Com a chegada de Fernando Diniz, a ideia é estruturar um ambiente profissional e com respaldo técnico — e Caetano é considerado a peça ideal para liderar esse novo modelo.
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