O Vasco vive uma transição de protagonismo em seu ataque que pegou muitos torcedores de surpresa. Pablo Vegetti, o “Pirata”, ídolo e referência ofensiva desde sua chegada, enfrenta seu momento mais delicado com a camisa cruzmaltina. Segundo análise do portal Antenados no Futebol, o argentino vive sua “pior metade de temporada” no clube, perdendo espaço, minutos e a titularidade absoluta que parecia intocável.
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A ascensão de Rayan e o banco de reservas
A queda de rendimento de Vegetti coincidiu com a explosão de Rayan. A joia da base, artilheiro do time na “Era Diniz” e recentemente eleito a Revelação do Brasileiro, assumiu o comando do ataque com vigor físico e mobilidade, características que o técnico valoriza.
O argentino, que sempre se destacou pela entrega e liderança, viu seus números de gols minguarem no último semestre. A seca incomum gerou debates internos e externos sobre a adaptação do veterano ao estilo de jogo mais dinâmico proposto pela atual comissão técnica. De titular indiscutível, ele passou a ser opção no banco, assistindo ao crescimento vertiginoso do jovem concorrente.
Futuro incerto em São Januário
Apesar da má fase, Vegetti mantém o respeito do grupo e a idolatria da torcida. Ele recusou propostas de outros clubes da Série A no passado para seguir no Vasco, demonstrando lealdade. No entanto, o futebol é dinâmico.
Com contrato vigente, o atacante não manifestou desejo de sair, mas o cenário para 2026 é de incerteza. Sua permanência dependerá da capacidade de reinvenção e de como a diretoria planeja equilibrar a experiência do veterano com a ascensão meteórica de Rayan. O “Pirata” terá que lutar para provar que seu ciclo em São Januário ainda não chegou ao fim.
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