O velório do maior jogador da história do Club de Regatas Vasco da Gama, Roberto Dinamite, falecido no último domingo (8) pela manhã, ocorreu durante toda está segunda em São Januário.
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Os três rivais cariocas – Flamengo, Fluminense e Botafogo – enviaram representantes à cerimônia.
Quem primeiro apareceu para deixar seus respeitos, seu luto e suas condolências foram membros do Fluminense: o presidente Mário Bittencourt, o ex-jogador e hoje chefe do planejamento Fred, e o diretor de futebol Paulo Angioni.
O mandatário tricolor disse que:
“Dia triste não só para o Vasco, mas para nós amantes do futebol. Construí uma boa relação com ele, morávamos no mesmo bairro. Quando venci a eleição, ele disse para eu tomar conta da minha saúde, porque sabia a dificuldade da missão. Um jogador brilhante, artilheiro de tudo, temos sempre que dignificar o nome dele. Aproveito para parabenizar a diretoria do Vasco por homenageá-lo em vida. Tentamos fazer o mesmo no Fluminense. Fizeram com que ele visse o quanto era importante“.
Já Fred, que com a sua artilharia ultrapassou outros dois atacantes vascaínos – Romário e Edmundo – na história do Brasileirão, mas não chega nem perto do Bob Dinamite, disse:
“Nunca tive a audácia de querer ser o maior goleador do Brasileirão, são números inalcançáveis. Recebemos a triste notícia do Roberto. Ele foi tão legal comigo, e eu não conheço ninguém no futebol que fale mal do Roberto“.
O Flamengo enviou seu VP jurídico Rodrigo Dunshee, que não quis falar com a imprensa.
O Botafogo enviou seus membros já no meio da tarde. Estiveram presentes o presidente Durcesio Mello, o chefe de futebol Mazzuco e o técnico Luis Castro, que disse o seguinte à imprensa:
“São sentimentos difíceis quando as instituições perdem as suas referências. O Roberto, não só pelo aquilo que fez como jogador, mas fundamentalmente pelo o que foi como ser humano, deixou um legado. Fazer gols como o Roberto fez e ele ser o quinto maior artilheiro do universo do futebol, um dos melhores marcadores da história do Brasil é algo que pode estar a alcance de muitos, mas ser o ser humano como ele era… Sabemos que o amor dele a serviço do Vasco era fantástico. É um homem por tudo aquilo que fez ao longo da vida. Partiu em muita dificuldade, mas ele sabe que pôde ter partido em paz, porque se entregou em muita seriedade”.
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Cabe destacar também a presença de Zico, grande rival de Dinamite nos gramados, mas um amigo inigualável, assim como o hoje comentarista Júnior, que a vida tratou de dar a Roberto. O “Galinho” foi muito aplaudido em São Januário e foi às lágrimas ao lembrar do amigo, com quem jogando ao lado nunca perdeu uma partida sequer pela Seleção Brasileira.