A dupla sai de campo e ingressa na área burocrática visando renovar o novo Termo de Permissão de Uso (TPU) que está sendo usado como prerrogativa para negar os pedidos de uso do Vasco, haja vista que não ocorre um chamamento público para permissão ou concessão há cerca de 3 anos. Aparentando inclusive não ocorrer neste ano, deixando a dupla mais uma vez com o domínio total sobre o estádio.
Sabendo disso, o Vasco ingressou na área jurídica para participar da futura e provável licitação que deveria ocorrer visando a melhor escolha para o uso e administração do Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã.
A Procuradoria do Estado do Rio de Janeiro se mostrou favorável ao mantimento do TPU e argumentou que a Casa Civil teria que fazer a contratação de 23 tipos de serviços diferentes de maneira emergencial caso o atual TPU não fosse renovado.
Em quase 30 páginas, os advogados que representam Fla e Flu, clubes autointitulados como “os maiores clubes cariocas de futebol” na peça, dizem que o Vasco quer “causar prejuízos e transtornos” à atual administração do Maracanã. Também alegam que o interesse do Vasco, como clube hoje com 70% do futebol sob domínio da 777 Partnes, é “aumentar os retornos financeiros” aos investidores da SAF vascaína.
A dupla segue sem ser impactada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, o Vasco terá de recorrer a justiça sempre que tiver interesse em jogar no Maracanã.
Por Tales Martin