A não-renovação até o momento de Léo Jardim traz outros problemas ocultos dentro de São Januário. A diretoria do Vasco está em estado de alerta com relação à saúde financeira do clube até o final de 2025. O temor é que, caso não se concretize um acordo com um novo investidor até setembro, o Gigante da Colina possa ter dificuldades para honrar seus compromissos financeiros.
+ Vasco define plano para reforçar elenco sem gastar; veja como será
Principais receitas do Vasco sem investidor
Sem a injeção de capital externo, o Vasco conta atualmente com três principais perspectivas de receita para equilibrar o caixa:
- Classificação na Copa do Brasil – O avanço nas fases da competição rende premiações milionárias, fundamentais para aliviar as contas do Cruz-Maltino.
- Classificação na CONMEBOL Sul-Americana – Além do prestígio esportivo, a progressão no torneio também garante valores importantes.
- Venda de Rayan – O jovem atacante de 18 anos é visto como a principal possibilidade de receita extraordinária. A diretoria sabe que a saída do jogador pode ser necessária para equilibrar o orçamento, mas prefere que isso ocorra mediante proposta que atenda às expectativas esportivas e financeiras do clube carioca.
Assim sendo, um dos principais desafios da gestão é a manutenção da folha salarial, que atualmente custa cerca de R$ 15,7 milhões por mês ao Vasco. Esse valor representa uma despesa elevada para a realidade do clube, que ainda atravessa um processo de recuperação judicial e precisa seguir regras rígidas de controle financeiro.
A busca por novos investidores é considerada uma prioridade, pois permitiria não só a quitação de compromissos, mas também maior margem de manobra para reforçar o elenco e realizar ajustes estruturais.

Vasco corre contra o tempo para fechar com investidor até setembro
Internamente, o Gigante da Colina trabalha com o prazo até setembro para tentar viabilizar um acordo com um grupo investidor. Caso contrário, o clube teme não conseguir cumprir todas as suas obrigações financeiras até o final de 2025, o que poderia acarretar atrasos salariais, dificuldades operacionais e prejuízos esportivos.
A diretoria segue em negociações discretas com interessados, mas adota cautela para evitar acordos desfavoráveis ou que comprometam a autonomia do Cruz-Maltino. O nome mais falado – e um dos preferidos da torcida – é o do grego Evangelos Marinakis, dono do Olympiakos-GRE, Nottingham Forest-ING e Rio Ave-POR.
Enquanto isso, o Vasco segue apostando no desempenho esportivo para gerar receitas imediatas, buscando avançar nas competições e, assim, minimizar os riscos financeiros.
+ Siga as redes sociais do Papo na Colina: Thread, Bluesky, Twitter, Facebook, Instagram, Youtube, Tiktok e Google News





