Com a janela de transferências prestes a abrir, o Vasco da Gama sinaliza uma importante mudança de rumo em sua estratégia de mercado, especialmente para a prioridade máxima do clube: o ataque. Guiado pelo novo diretor de futebol, Admar Lopes, o Cruzmaltino busca deixar para trás as “apostas erradas” e implementar uma filosofia clara: contratar jogadores jovens, com potencial de impacto imediato e, crucialmente, de revenda futura.
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O perfil dos novos alvos do Vasco
Os nomes que surgem no radar do clube já refletem essa nova mentalidade. Jogadores como Alan Minda, do Cercle Brugge (Bélgica), e Andres Gómez, do Rennes (França), são exemplos do perfil que Admar Lopes prefere: jovens, com passagens por seleções de base e um teto de valorização alto. A ideia é encontrar um jogador que, assim como o português Nuno Moreira, chegue para resolver o problema em campo e ainda gere lucro para o clube no futuro.
Esta abordagem é uma resposta direta aos recentes fracassos do clube ao contratar para as pontas. Nomes como Jean David, Maxime Rodríguez, Loide Augusto e Garré foram contratados, mas não conseguiram se firmar em São Januário, gerando um custo sem o retorno técnico esperado. O objetivo agora é fazer uma janela mais assertiva e de correção.

O equilíbrio entre juventude e experiência
A nova estratégia não significa que o Vasco fechou as portas para jogadores mais velhos. A negociação avançada pelo volante Thiago Mendes, de 33 anos e que está sem clube, é a prova disso. A diferença é que, para atletas sem potencial de revenda, o clube só avançará em oportunidades de mercado, como jogadores livres.
O investimento de uma taxa de transferência mais alta será direcionado a jovens talentos. Com um orçamento limitado, o Vasco aposta nesta filosofia híbrida para montar um elenco mais forte e, ao mesmo tempo, mais valioso.

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