A participação de seus rivais cariocas no Mundial de Clubes serviu para jogar uma luz impiedosa sobre a realidade financeira do Vasco. As premiações astronômicas recebidas por Flamengo, Fluminense e Botafogo não apenas celebraram seus sucessos esportivos, mas também aprofundaram de forma dramática o abismo financeiro que os separa do Gigante da Colina, que luta para encontrar seu próprio caminho de crescimento econômico.
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A chuva de dinheiro nos rivais
De acordo com as informações do jornalista Gilmar Ferreira, do Extra, os números são um retrato fiel dessa disparidade. O caso mais gritante é o do Flamengo, que apenas nesta última semana arrecadou impressionantes R$ 312,1 milhões, somando a premiação do Mundial com a venda do jogador Gerson ao Zenit-RUS. Para se ter uma ideia do impacto, este valor representa quase 66% de tudo o que o Vasco faturou no ano inteiro de 2024.
A comparação das premiações recebidas apenas em 2025 escancara a diferença: enquanto o Fluminense já faturou R$ 237,4 milhões, o Flamengo R$ 197,2 milhões e o Botafogo R$ 193 milhões, o Cruzmaltino acumulou R$ 18,2 milhões no mesmo período. É uma distância que, em alguns casos, chega a ser 13 vezes maior.
A estagnação e o desafio Vasco
Enquanto os rivais capitalizam com o sucesso em campo e grandes vendas, o Vasco vive um momento de estagnação em suas frentes de receita, seja na busca por novos patrocínios ou, principalmente, na conclusão da venda de sua SAF para um novo investidor. O balanço financeiro divulgado recentemente já havia exposto a grave crise interna, com uma dívida de R$ 1,2 bilhão. Agora, a comparação com os vizinhos de cidade mostra a dimensão do desafio externo.
A urgência em encontrar um novo parceiro para a SAF torna-se, mais do que nunca, uma questão de sobrevivência para que o clube não seja permanentemente deixado para trás no cenário nacional.
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