Em boa fase dentro dos gramados, o Vasco também vem conseguindo vitórias fora do campo. O Cruzmaltino está próximo de acertar o parcelamento da dívida de 20 milhões do clube com o RCE, em um período de até seis anos. Isso ajudará o clube a se proteger de possíveis punições desportivas, como o Transfer Ban, que proíbe os clubes de registrar novos jogadores.
O juiz Rubens Soares Sá Viana Junior, da Vara do Núcleo de Futebol, optou por decidir que o Vasco deve seguir a lista de preferência prevista na Lei da SAF. Dessa forma, o clube conseguiu retirar da lista as dívidas de natureza cível, executadas pela CNRD (Câmara Nacional de Resolução de Disputas). A CNRD é quem executa as dívidas do Vasco com outros clubes e empresários, além de valores referentes a direitos de imagem dos jogadores.
Segundo o GE, o Vasco já vem costurando um acordo com a CBF para pagar os “credores CNRD”. A corte deve analisar o projeto nos próximos dias e dar uma resposta ao Cruzmaltino. Esse plano é elaborado por Gisele Cabrera, diretora jurídica do Vasco, e conta com 34 processos já executados, que formam uma dívida de cerca de 21 milhões de reais. As dívidas são com clubes e jogadores, como:
- Corinthians: R$ 3.817.392,08
- Internacional: R$ 2.481.713,74
- Goiás: R$ 972.768,44
- Leandro Castán (direitos de imagem) R$ 994.705,34
- Maxi López (direitos de imagem) R$ 475.625,04
- Bruno César (direitos de imagem) R$ 462.817,60
- Leandro Desábato (direitos de imagem) R$ 405.282,35
- Erazo (direitos de imagem) R$ 334.286,64
O clube ainda tem 15 processos que precisam ser reconhecidos pela CNRD. O Vasco já apresentou essas dívidas à CNRD e aguarda resposta positiva.
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