Após o 2 a 0 no Morumbi, a missão do Vasco em São Januário não seria fácil, no entanto, foi outro o fator que acabou tornando as coisas ainda mais difíceis: a arbitragem de Anderson Daronco.
Germán Cano chegou a fazer 1 a 0, mas o árbitro entendeu, erroneamente, que houve toque intencional de Juninho que propiciou a continuidade do domínio de bola. O gol de Cano foi anulado desobedecendo o seguinte entendimento: em caso de toque acidental de um companheiro que leva o outro a fazer gol ou ter a oportunidade de concluir, não será mais considerado infração. Tal mudança passou a valer há mais de um mês (1° de julho).
O atleta Léo Jabá também esteve envolvido em lances polêmicos. Antes de ser expulso por chute que colocou em risco a integridade física do jogador Reinaldo, do São Paulo, o atacante vascaíno sofreu um forte tapa em seu rosto do zagueiro Miranda, mas Daronco nada marcou.
O toque do Juninho, nitidamente acidental, foi encarado como proposital, já o forte tapa na cara dado por Miranda foi interpretado como lance nornal, movimento involuntário de proteção espacial. Dois pesos, duas medidas. O critério utilizado para não marcar o pênalti do zagueiro Miranda deveria ter sido aplicado para não invalidar o gol de Germán Cano após jogada de Juninho.
Outro lance que gerou muita reclamação por parte da torcida vascaína foi o pênalti claro de Rodrigo Nestor sobre o volante Matías Galarza. Mais uma vez Daronco fez vista grossa. Nada deu. VAR? Nem pensar.
Na continuação desse pênalti não marcado de Nestor sobre Galarza, o zagueiro Castán foi expulso sem ter ao menos encostado no atacante são-paulino. Outro ponto absurdo na péssima atuação do árbitro de muitos músculos, poucos olhos e nenhum cérebro.
Não é surpresa para quem acompanha de perto o futebol brasileiro, o histórico de brigas entre o técnico Lisca e o árbitro. E a noite terminou com o comandante vascaíno expulso sem sequer ter dirigido uma só palavra ao assíduo frequentador de academia.