O Vasco ainda define os detalhes finais do projeto da reforma de São Januário. Algumas mudanças serão feitas no projeto base, que foi apresentado em novembro do ano passado pela gestão anterior, de Jorge Salgado, e desenvolvido pelo arquiteto Sérgio Dias. O presidente Pedrinho pediu algumas alterações, como aumento da capacidade e manutenção das arquibancadas, e abriu a discussão com outros grupos. A projeção é que o novo estádio tenha capacidade para cerca de 47 mil pessoas.
Um grupo de torcedores desenvolveu um projeto alternativo de São Januário e chegou a desenvolver um plano para Pedrinho apresentar à Crefisa, que outrora demonstrou interesse em comprar os naming rights do estádio. No entanto, o projeto “Nosso São Januário” não avançou e apenas alguns pontos serão aproveitados. A comissão responsável é formada por três vertentes: a de Sérgio Dias, a de um escritório contratado pelo clube e a do projeto “Nosso São Januário”.
– Após a eleição, ouvimos o que o Vasco já estava fazendo. Marcamos reuniões para nos inteirar sobre tudo, e o projeto do Sérgio estava mais adiantado, então, a gente decidiu seguir com ele, não abandonando o que a gente tinha feito com o “Nosso São Januário”. Estamos fazendo o estudo operacional e de custos dessas mudanças. Conseguimos uma forma de fazer o público aumentar, mas estamos estudando a viabilidade – explicou Thiago Nascimento, assessor da presidência do Vasco e coordenador da comissão que trata da reforma de São Januário.
– O projeto do Nosso São Januário não foi engavetado. A gente gosta dele, mas não podemos fazer as coisas por vaidade, temos que ouvir e ver o que é melhor para o clube. Não conseguimos trazer a grande maioria das ideias. Não dá para fazer um “Frankenstein” dos dois projetos. Vamos apresentar um projeto que não muda muito as características físicas do projeto do Sérgio, mas com mudanças sutis – acrescentou o dirigente vascaíno.
A grande alteração no projeto inicial foi o aumento da arquibancada inferior. A expectativa é de que mais de 70% do estádio não tenha cadeiras, o que vai diferir São Januário da maioria das arenas modernas. O projeto, neste momento, está na etapa de matérias complementares. São mais de 30 itens que precisam entrar no plano, como gramado e laudo do Corpo de Bombeiros. O Vasco já realizou mais de 170 reuniões para debater esta parte.
A intenção da diretoria do Vasco é fechar São Januário no fim desta temporada e iniciar a obra no início de 2025. A previsão de término é em 2027, ano do centenário do histórico estádio vascaíno.
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