Após passagem conturbada como técnico interino, Felipe Loureiro deve deixar o cenário do futebol profissional no Vasco. Homem de confiança do presidente Pedrinho e atual diretor técnico do clube, o ídolo cruzmaltino será remanejado para funções menos expostas, com possibilidade de atuação nas categorias de base. A decisão ocorre em meio a mudanças estruturais no departamento de futebol da equipe de São Januário.
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Felipe comandou o Vasco por quatro partidas de forma interina, mas não conseguiu bons resultados e enfrentou forte resistência da torcida. Além das atuações dentro de campo, suas entrevistas coletivas também foram mal recebidas, o que aumentou a pressão sobre a diretoria.

Felipe no comando do Vasco (Foto: Juan Barreto/AFP)
Internamente, o clube entende que Felipe pode continuar contribuindo, mas em outro setor. A tendência é que ele atue nos bastidores, com foco na análise técnica e no acompanhamento das categorias de base, que vêm apresentando bons resultados — como os recentes desempenhos positivos das equipes Sub-17 e Sub-20. Uma reunião nos próximos dias deve selar essa mudança de área.
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Como diretor técnico, Felipe não tinha autonomia para decisões estratégicas ou negociações, mas era constantemente consultado para avaliações técnicas de possíveis reforços. Agora, com a reformulação no departamento de futebol, o cenário muda.
O Vasco vem promovendo uma série de alterações na gestão do futebol. Após a demissão de Marcelo Sant’Anna do cargo de diretor executivo, o clube acertou a contratação de Fernando Diniz como novo treinador. Enquanto não anuncia um novo diretor executivo, o CEO da Vasco SAF, Carlos Amodeo, acumula a função de forma provisória.
Fora da delegação que viajou para a Argentina, Felipe já não acompanha o time profissional. Nesta terça-feira (13), o Vasco enfrenta o Lanús, pela Copa Sul-Americana, no Estádio La Fortaleza, em Buenos Aires, já sob o comando de Fernando Diniz.
A reformulação visa reduzir a pressão sobre a gestão de Pedrinho e reposicionar nomes estratégicos dentro do clube. A permanência de Felipe, mesmo fora dos holofotes, indica que a atual diretoria ainda confia em sua capacidade de contribuição — mas em áreas menos sensíveis à cobrança direta da torcida.
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