O torcedor do Vasco da Gama pode ter sido iludido sobre as cifras reais que estampam o espaço mais nobre da camisa cruzmaltina. Uma apuração exclusiva do perfil Arena Cruzmaltina, em conjunto com os jornalistas Carlos Berbert e Matheus Giuberti, trouxe à tona a realidade financeira do contrato com a Betfair, e os números são bem inferiores aos especulados no mercado.
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A realidade dos valores: Longe dos 70 milhões
Durante muito tempo, circulou a informação de que o acordo renderia cerca de R$ 70 milhões anuais aos cofres de São Januário. No entanto, a apuração revela que o valor fixo pago pela casa de apostas passa muito longe dessa quantia, sendo, na verdade, menor do que R$ 50 milhões por ano.
A discrepância acontece porque o contrato foi desenhado com base em metas esportivas agressivas, como classificação para a Libertadores e conquistas de títulos. Como o clube não atingiu esses objetivos esportivos no período, o “gatilho” financeiro nunca foi acionado, deixando o Vasco com uma receita fixa inferior até mesmo à do Cruzeiro, que possui parceria com a mesma empresa.
Ruptura iminente e mercado aberto
Além da frustração financeira, o futuro da parceria parece condenado. A tendência é que o Vasco não renove com a Betfair para 2026. As tratativas são descritas como difíceis e a relação entre as partes “não é das melhores”, o que torna um novo acordo improvável no cenário atual.
Para piorar, a transição “automática” para a Betnacional (que pertence ao mesmo grupo econômico, a Flutter Brazil, e assumiu o lugar da Betfair no Cruzeiro) também subiu no telhado. As conversas com a outra marca do grupo são consideradas superficiais e sem avanço. Com isso, o Vasco deve ir ao mercado buscar um parceiro totalmente novo para 2026, visando um contrato que ofereça um valor fixo condizente com a grandeza do clube, sem depender tanto de variáveis incertas.
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