O bilionário grego Evangelos Marinakis, dono de clubes como Olympiacos (Grécia) e Nottingham Forest (Inglaterra), segue interessado na compra da SAF do Vasco da Gama. O clube carioca entrou oficialmente na fase de due diligence, uma etapa inicial de análises financeiras e patrimoniais que antecede uma proposta formal.
Os primeiros contatos entre Marinakis e o Vasco ocorreram há cerca de três meses, e o NDA (acordo de confidencialidade) foi ajustado e assinado recentemente. A due diligence é um processo detalhado que envolve a investigação de todas as áreas financeiras, jurídicas e operacionais do clube, e costuma ser a base para possíveis aquisições.
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Conexão com empresários e um novo cenário para o Vasco
A negociação foi inicialmente intermediada pelos empresários brasileiros Giuliano Bertolucci e Giuseppe Dioguardi, que levaram a proposta de compra para Marinakis. A representatividade do Vasco, sua grande torcida e a rica história no futebol brasileiro foram os fatores que chamaram a atenção do grego, que também mantém uma boa relação com John Textor, do Botafogo.
Enquanto isso, o Vasco já começou a ajustar termos no processo de negociação para evitar os problemas encontrados no acordo anterior com a 777 Partners. Entre as principais insatisfações estão questões como royalties sobre vendas de produtos, o plano de sócio-torcedor e o aluguel de São Januário.
Apesar do avanço nas tratativas, Marinakis ainda não esteve no Brasil para discutir diretamente com os dirigentes vascaínos. Curiosamente, sua última visita ao Rio de Janeiro aconteceu em agosto, quando assistiu à final da Intercontinental Sub-20 entre Flamengo e Olympiacos no Maracanã.
Outros interessados e orçamento definido para 2025
Embora Marinakis seja um dos principais interessados, o Vasco também avalia propostas de outros grupos, como o italiano Andrea Radrizzani, dono da Sampdoria. No entanto, o presidente Pedrinho e sua diretoria sabem que o processo de venda da SAF será lento e demorado.
Para 2025, o clube já projetou um orçamento baseado no cenário atual, sem considerar a entrada de um novo investidor. A previsão é de R$ 500 milhões em receitas brutas, com valores provenientes de patrocinadores, bilheteria, direitos de transmissão, programa de sócios e venda de jogadores.
O planejamento orçamentário é feito de forma trimestral, permitindo maior flexibilidade para lidar com incertezas financeiras enquanto a negociação da SAF permanece em andamento.
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O processo pode demorar mais do que o torcedor espera
Embora o início da due diligence seja um passo importante, o processo de venda da SAF ainda está em sua fase inicial. A informação do Papo na Colina é que a expectativa da venda completa da SAF do Vasco só aconteça a partir do meio de 2025.
A complexidade desse tipo de negociação, que envolve análise minuciosa de dívidas, patrimônio, contratos e acordos em andamento, torna o processo mais longo do que muitos imaginam. Enquanto isso, o Vasco continua na disputa com a 777 Partners e a A-CAP, o que também pode atrasar ainda mais o fechamento do negócio.
Para o torcedor vascaíno, a paciência será essencial. O que está em jogo não é apenas a mudança de sócios na SAF, mas também o futuro financeiro e esportivo do clube. Marinakis parece disposto a investir, mas a conclusão desse processo exige cautela e muita análise.
Resta acompanhar os próximos passos e esperar por novidades que, ao que tudo indica, podem levar meses para se concretizar.
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