A atual janela de transferências é tida como fundamental dentro do Vasco da Gama para a sequência do clube dentro do Campeonato Brasileiro. Atualmente no 18° lugar da tabela, o Cruzmaltino está na zona de rebaixamento e corre sérios riscos de sacramentar a 6° queda à segunda divisão de sua história, e para evitar isso, a diretoria vem tentando se movimentar nos bastidores e conseguir bons nomes para integrar o plantel.
Responsável pelas contratações, o diretor esportivo Paulo Bracks está com a agenda movimentada. Na segunda, o dirigente foi a São Paulo. Entre os compromissos estão as buscas por treinador e reforços. O Vasco já trouxe alguns nomes, como Medel, Serginho e Maicon, mas ainda busca mais opções.
Sem o adiantamento do aporte de R$ 120 milhões da 777 Partners, previsto para setembro, o Vasco não tem bala para grandes investimentos. Tem se notado no mercado que o Cruzmaltino está contatando jogadores com salários altos e está oferecendo boas quantias, mas sem investir em compras de direitos econômicos.
A diretoria vascaína tem tentando oferecer propostas de “empréstimo com obrigação de compra em caso de metas”, mas não vem dado certo até o momento. Com esse tipo de proposta, o Vasco fracassou em contratar Lyanco, do Southampton, e teve a primeira proposta por Rodrigo Zalazar, do Schalke 04, recusada.
Todos os novos reforços do Cruzmaltino na janela chegaram ao clube sem custos. Serginho finalizou seu contrato com o Giresunspor, da Turquia, e está apto a atuar. Maicon rescindiu seu contrato com o Santos e acertou com o Vasco para trazer mais experiência para a equipe, além de Gary Medel, que retornará ao futebol sul-americano após anos no continente europeu.
Existem muitos alvos do clube no mercado, mas se destacam muito os nomes de Manuel Lanzini e Rodrigo Zalazar, meias armadores que podem fazer com que o Vasco tenha que desembolsar uma quantia considerável de dinheiro para contar com seus serviços. Além deles, o meio campista Léo Cittadini, do Athletico, também está na mira do clube para a sequência da temporada, assim como Bruno Praxedes, do Bragantino.
Além da dificuldade financeira para grandes contratações, o momento do Vasco dentro e fora de campo é um obstáculo a mais. Com o time pressionado, sem técnico e na zona de rebaixamento, fica mais difícil convencer um jogador a topar o projeto. O mercado também está incomodado e desconfiado do Vasco, já que o clube ainda deve parcelas para São Paulo e Corinthians referentes à contratações de Léo e Lucas Piton, respectivamente. Dessa forma, Paulo Bracks terá muito trabalho para conseguir consertar os erros na montagem do elenco.
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