O Vasco deu mais um passo importante para a modernização de São Januário. A SOD Capital, gestora de investimentos, confirmou ao clube que vai exercer a intenção de compra do potencial construtivo do terreno do estádio. O negócio, que pode superar R$ 500 milhões, é tratado como fundamental pela diretoria de Pedrinho para viabilizar a reforma da Colina.
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O clube possui duas opções de venda assinadas: uma para 250 mil m² com a própria SOD Capital e outra de 30 mil m² com outra empresa, totalizando 280 mil m². Com cada metro quadrado avaliado em cerca de R$ 2 mil, o Vasco teria garantida a arrecadação integral do montante previsto desde o início das negociações.
A diretoria agora aguarda apenas a liberação do Termo de Transferência de Potencial Construtivo por parte da Prefeitura do Rio. Esse documento é necessário para que o clube avance nas últimas condições contratuais e assine a venda definitiva. O processo conta com a parceria do banco Genial, responsável por organizar a parte financeira e jurídica da operação.
O otimismo em São Januário é grande. A expectativa é de que a SPE (Sociedade de Propósito Específico) seja formalizada em breve, permitindo que a transação seja concluída. Além disso, o Vasco mantém conversas com potenciais parceiros comerciais para o novo estádio, entre eles o empresário Roberto Medina, criador do Rock in Rio.
O que significa o potencial construtivo?
O potencial construtivo determina o quanto pode ser edificado em um terreno, de acordo com as regras do plano diretor da cidade. Como São Januário não utiliza todo o limite permitido, o Vasco pode transferir esse “excedente” a outros locais, por meio da chamada Transferência do Direito de Construir (TDC).
Na prática, essa operação transforma espaço não utilizado em receita imediata, permitindo que o clube invista na modernização de sua casa.
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